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SAÚDE: Dor nas costas em jovem é normal? Especialista adverte sobre sintomas que merecem investigação diagnóstica
27/11/2009
Dor nas costas é uma condição tão frequente que cerca de 80% da população apresenta esse tipo de queixa ao longo da vida. Comum para quem já passou dos 40 anos, principalmente entre os sedentários e os que estão acima do peso, a dor nas costas é definida como todas as condições de dor que afetam qualquer parte da coluna: cervical, dorsal e lombar. “Em pessoas jovens, entre 20 e 40 anos, o diagnóstico poderá indicar uma doença reumática crônica chamada espondilite anquilosante, que é extremamente limitante se não tratada a tempo”, diz o médico Gilberto Anauate, chefe do Departamento de Ortopedia do Hospital Santa Paula (SP).
A doença, de acordo com o ortopedista, afeta mais os homens do que as mulheres e não é tão comum. “O tipo de dor lombar é determinante para o diagnóstico. Trata-se de uma dor que persiste por mais de três meses, piora à noite, melhora com exercícios, e o paciente apresenta rigidez matinal. Nos casos crônicos, pode haver o comprometimento de membros superiores e inferiores, com rigidez severa de todo o tronco”.
Anauate alerta para outras manifestações que podem acometer o doente, como febre baixa, perda de apetite e indisposição. “O diagnóstico preciso é predominantemente composto pela história clínica do paciente, realização de raio-X e exames reumatológicos específicos.” O médico diz que o tratamento precoce da espondilite permite controlar melhor o processo inflamatório e suas limitações. “Hidroginástica e natação são exercícios que auxiliam no tratamento, assim como a correção postural realizada sob supervisão de um fisioterapeuta”.
Dr. Gilberto Anauate, médico ortopedista, chefe do Departamento de Ortopedia do Hospital Santa Paula (www.santapaula.com.br)
A doença, de acordo com o ortopedista, afeta mais os homens do que as mulheres e não é tão comum. “O tipo de dor lombar é determinante para o diagnóstico. Trata-se de uma dor que persiste por mais de três meses, piora à noite, melhora com exercícios, e o paciente apresenta rigidez matinal. Nos casos crônicos, pode haver o comprometimento de membros superiores e inferiores, com rigidez severa de todo o tronco”.
Anauate alerta para outras manifestações que podem acometer o doente, como febre baixa, perda de apetite e indisposição. “O diagnóstico preciso é predominantemente composto pela história clínica do paciente, realização de raio-X e exames reumatológicos específicos.” O médico diz que o tratamento precoce da espondilite permite controlar melhor o processo inflamatório e suas limitações. “Hidroginástica e natação são exercícios que auxiliam no tratamento, assim como a correção postural realizada sob supervisão de um fisioterapeuta”.
Dr. Gilberto Anauate, médico ortopedista, chefe do Departamento de Ortopedia do Hospital Santa Paula (www.santapaula.com.br)