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TECNOLOGIA: Computação nas nuvens e investimento 'nas alturas'
16/11/2009
De tempos em tempos, o mercado de tecnologia e informática lança tendências que estão sempre nas pautas das reuniões de diretoria. Se dois anos atrás a discussão eram as vantagens da virtualização de desktops e servidores, o assunto do momento é a computação nas nuvens – ou cloud computing.
Algumas empresas brasileiras já trabalham com o conceito da nuvem, oferecendo processamento, sistemas, serviços e demandas para ser realizadas a partir de qualquer lugar e de forma simples, 'verde' e barata. Enquanto isso, gigantes do mercado investem pesadamente no marketing, ainda que o serviço não esteja bem estruturado. Daí a importância de prestar atenção ao perfil profissional de quem está analisando as necessidades da sua empresa. Ele está mais para consultor ou para vendedor? Mesmo sendo sutil, a diferença entre esses dois profissionais poderá se tornar evidente no momento do investimento – que poderá atingir as nuvens, figurativamente.
Toda empresa, independentemente de tamanho e core business, tem pelo menos uma equipe que depende diretamente do uso de computadores para a perfeita realização do trabalho. Pior do que isso: quase sempre alguém reclama da lentidão do sistema, dos spams, da falta de conexão entre as filiais, da dificuldade de acesso a informações estratégicas durante compromissos externos ou viagens de negócios, e até mesmo da perda de dados cadastrais. O investimento parece inadiável, mas ainda assim há que se ter cautela e tomar precauções.
Um dos erros mais comuns é tentar solucionar o problema por impulso, cedendo aos apelos do marketing e sua nuvem de promessas, com alta performance e disponibilidade. Não que as empresas anunciantes não vão cumprir com a entrega dos equipamentos, serviços, ou coisa semelhante. Mas, será que você está investindo naquilo que sua empresa de fato necessita?
É exatamente nesse ponto que se começa a perceber a diferença entre um vendedor e um consultor de TI. Enquanto um apresenta as novidades que acabaram de chegar ao mercado, exaltando a performance dos serviços e equipamentos recém-lançados, o outro vai analisar primeiramente os gargalos da sua empresa e propor soluções de acordo com suas necessidades e possibilidades.
Mais do que nunca, empresas privadas e públicas dependem de uma infraestrutura de informação segura e de fácil acesso para tomar decisões inteligentes sem perda de tempo. Por mais que se tenha uma equipe de trabalho de ótimo nível, ela depende dessa estrutura tecnológica e de suporte. A gestão do Data Center é um dos pontos mais críticos, devendo prover acesso rápido e facilitado mesmo em ambientes bastante complexos. Muitas empresas, inclusive, nem têm noção das informações armazenadas – na maioria das vezes desordenadamente – dentro de cada um dos computadores.
Ter um banco de dados consolidado, seguro e de fácil acesso tem sido uma das prioridades dentro das empresas de médio a grande porte. Isso tem feito com que a decisão da maioria dos empresários recaia sobre a terceirização do Data Center. Afinal, se ganha em eficiência, consolidação de informações, melhor aproveitamento de tempo, e redução de riscos com relação à perda de dados estratégicos para os negócios. Além desses ganhos, um consultor de TI poderá sugerir a implantação da tão comentada cloud computing ou mesmo a virtualização de desktops e servidores, a fim de otimizar os investimentos. Seja como for, trata-se de importante decisão a ser tomada somente depois de se adequar o que o mercado tem a oferecer com as necessidades de sua empresa. Caso contrário, você investirá num caríssimo arsenal bélico para abater inofensivos besouros.
*Ezequias Sena é presidente da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa parceira de negócios da IBM, com 16 anos de atuação em serviços de data center, virtualização, segurança e sistemas.
Algumas empresas brasileiras já trabalham com o conceito da nuvem, oferecendo processamento, sistemas, serviços e demandas para ser realizadas a partir de qualquer lugar e de forma simples, 'verde' e barata. Enquanto isso, gigantes do mercado investem pesadamente no marketing, ainda que o serviço não esteja bem estruturado. Daí a importância de prestar atenção ao perfil profissional de quem está analisando as necessidades da sua empresa. Ele está mais para consultor ou para vendedor? Mesmo sendo sutil, a diferença entre esses dois profissionais poderá se tornar evidente no momento do investimento – que poderá atingir as nuvens, figurativamente.
Toda empresa, independentemente de tamanho e core business, tem pelo menos uma equipe que depende diretamente do uso de computadores para a perfeita realização do trabalho. Pior do que isso: quase sempre alguém reclama da lentidão do sistema, dos spams, da falta de conexão entre as filiais, da dificuldade de acesso a informações estratégicas durante compromissos externos ou viagens de negócios, e até mesmo da perda de dados cadastrais. O investimento parece inadiável, mas ainda assim há que se ter cautela e tomar precauções.
Um dos erros mais comuns é tentar solucionar o problema por impulso, cedendo aos apelos do marketing e sua nuvem de promessas, com alta performance e disponibilidade. Não que as empresas anunciantes não vão cumprir com a entrega dos equipamentos, serviços, ou coisa semelhante. Mas, será que você está investindo naquilo que sua empresa de fato necessita?
É exatamente nesse ponto que se começa a perceber a diferença entre um vendedor e um consultor de TI. Enquanto um apresenta as novidades que acabaram de chegar ao mercado, exaltando a performance dos serviços e equipamentos recém-lançados, o outro vai analisar primeiramente os gargalos da sua empresa e propor soluções de acordo com suas necessidades e possibilidades.
Mais do que nunca, empresas privadas e públicas dependem de uma infraestrutura de informação segura e de fácil acesso para tomar decisões inteligentes sem perda de tempo. Por mais que se tenha uma equipe de trabalho de ótimo nível, ela depende dessa estrutura tecnológica e de suporte. A gestão do Data Center é um dos pontos mais críticos, devendo prover acesso rápido e facilitado mesmo em ambientes bastante complexos. Muitas empresas, inclusive, nem têm noção das informações armazenadas – na maioria das vezes desordenadamente – dentro de cada um dos computadores.
Ter um banco de dados consolidado, seguro e de fácil acesso tem sido uma das prioridades dentro das empresas de médio a grande porte. Isso tem feito com que a decisão da maioria dos empresários recaia sobre a terceirização do Data Center. Afinal, se ganha em eficiência, consolidação de informações, melhor aproveitamento de tempo, e redução de riscos com relação à perda de dados estratégicos para os negócios. Além desses ganhos, um consultor de TI poderá sugerir a implantação da tão comentada cloud computing ou mesmo a virtualização de desktops e servidores, a fim de otimizar os investimentos. Seja como for, trata-se de importante decisão a ser tomada somente depois de se adequar o que o mercado tem a oferecer com as necessidades de sua empresa. Caso contrário, você investirá num caríssimo arsenal bélico para abater inofensivos besouros.
*Ezequias Sena é presidente da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa parceira de negócios da IBM, com 16 anos de atuação em serviços de data center, virtualização, segurança e sistemas.