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Workaholics estão mais expostos a “assaltos virtuais”

06/10/2009

Cada vez mais homens e mulheres entre 30 e 45 anos entram para o grupo chamado de “workaholic”. São profissionais que não medem esforços para manter a carreira em alta e andam sempre bem aparelhados com notebooks e telefones móveis de última geração. Mas esse vício de carregar o trabalho de um lado para outro oferece perigo: são os assaltos virtuais.

De acordo com Guilherme Araújo, diretor comercial da Online Brasil, “muitas vezes, os workaholics estão tão focados no próprio desempenho que se esquecem de alguns cuidados, como garantir a segurança das informações que trazem no laptop ou que acessam mediante senha. Seja no aeroporto, seja num resort durante um congresso ou mesmo em casa, a facilidade de poder estar conectado não garante necessariamente toda segurança necessária para prevenir desastres”.

A vulnerabilidade das informações sigilosas é um dos maiores desafios para as empresas que vendem soluções de infraestrutura de TI. “Áreas com rede wireless podem estar sujeitas a ataques. Há casos, por exemplo, em que os hackers instalam dispositivos que permitem acessar as informações que quiserem sempre que o executivo ligar o equipamento. E tudo isso sem que ele sequer desconfie que está sendo vítima de um assalto virtual”, diz Araújo.

O consultor de TI explica que uma das armadilhas mais fáceis de reconhecer é avistar um ícone indicando “free wi-fi” ao ligar o notebook. Normalmente, trata-se de uma armadilha que poderá corromper todas as informações estratégicas da empresa ou mesmo pessoais. “O profissional distraído ou aquele do tipo que adora levar vantagem são as vítimas perfeitas, porque atrás dessa aparente facilidade de se conectar se esconde a possibilidade de terem suas vidas vasculhadas, dados bancários roubados, informações cadastrais e sigilosas de clientes passando na mão de bandidos... Enfim, um verdadeiro desastre”.

Guilherme Araújo diz que o workaholic consciente só se conecta a redes desconhecidas em casos de extrema urgência. “Quando isso acontece, antes mesmo de se conectar à rede corporativa, ele deverá fechar a VPN (rede privativa virtual) para garantir a segurança da conexão. Outra dica importante é evitar deixar pastas compartilhadas e estar sempre com o antivírus atualizado. Isto sem mencionar que, contra nenhum argumento, as contas bancárias devem ser acessadas a partir de uma rede desconhecida”.

Fonte: Guilherme Araújo, diretor comercial da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa com 16 anos de atuação no segmento de TI que registrou crescimento de 230% em 2008.

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