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Pintores têm fertilidade comprometida
23/06/2008
Homens que trabalham como pintores – de imóveis, carros, móveis ou artigos decorativos – estão mais expostos a uma substância que empobrece a qualidade do sêmen. Esse é o resultado de um estudo empreendido nas Universidades de Sheffield e Manchester, no Reino Unido, que analisou os efeitos dos éteres de glicol utilizados na diluição de vernizes e tintas.
Publicado no jornal Occupational Environmental Medicine, o estudo mostra que a população masculina que trabalha com esse tipo de solvente apresenta duas vezes e meia mais chances de ter problemas relacionados à infertilidade do que os demais, submetidos à baixa exposição à substância.
De acordo com a doutora Silvana Chedid, especialista em Reprodução Humana, a mobilidade do esperma contribui grandemente para a fertilidade masculina, assim como sua morfologia e quantidade. “Da mesma forma que algumas drogas, como maconha, cocaína, anabolizantes, álcool e fumo, podem reduzir a quantidade de esperma e favorecer maior número de espermatozóides defeituosos ou de má qualidade, essas substâncias químicas também agem agressivamente. É comum, nesses casos, que os espermatozóides percam força assim que conseguem adentrar o canal vaginal, não conseguindo sequer se aproximar do óvulo a ser fecundado”.
Tendo avaliado mais de dois mil homens em idade fértil, o estudo britânico também apontou as toxinas ambientais como uma séria ameaça ao sonho da paternidade, contribuindo com o aumento do número de fertilizações in vitro.
Na opinião da especialista brasileira, fatores como aumento da poluição atmosférica, uso indiscriminado de pesticidas na lavoura, contaminação de mananciais aquáticos por esses mesmos agrotóxicos, além do aumento no consumo de alimentos industrializados e que contêm altas taxas de conservantes e hormônios, também têm contribuído com o aumento da infertilidade masculina.
Fontes:
Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, especialista em Reprodução Humana, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa (SP).
http://www.medicalnewstoday.com/articles/108733.php
Publicado no jornal Occupational Environmental Medicine, o estudo mostra que a população masculina que trabalha com esse tipo de solvente apresenta duas vezes e meia mais chances de ter problemas relacionados à infertilidade do que os demais, submetidos à baixa exposição à substância.
De acordo com a doutora Silvana Chedid, especialista em Reprodução Humana, a mobilidade do esperma contribui grandemente para a fertilidade masculina, assim como sua morfologia e quantidade. “Da mesma forma que algumas drogas, como maconha, cocaína, anabolizantes, álcool e fumo, podem reduzir a quantidade de esperma e favorecer maior número de espermatozóides defeituosos ou de má qualidade, essas substâncias químicas também agem agressivamente. É comum, nesses casos, que os espermatozóides percam força assim que conseguem adentrar o canal vaginal, não conseguindo sequer se aproximar do óvulo a ser fecundado”.
Tendo avaliado mais de dois mil homens em idade fértil, o estudo britânico também apontou as toxinas ambientais como uma séria ameaça ao sonho da paternidade, contribuindo com o aumento do número de fertilizações in vitro.
Na opinião da especialista brasileira, fatores como aumento da poluição atmosférica, uso indiscriminado de pesticidas na lavoura, contaminação de mananciais aquáticos por esses mesmos agrotóxicos, além do aumento no consumo de alimentos industrializados e que contêm altas taxas de conservantes e hormônios, também têm contribuído com o aumento da infertilidade masculina.
Fontes:
Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, especialista em Reprodução Humana, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa (SP).
http://www.medicalnewstoday.com/articles/108733.php