Notícias

Fratura por estresse deixa esportistas em alerta

23/06/2008

Tratamento alternativo é a melhor ‘pedida’

Às vésperas das Olimpíadas de Pequim, a maioria dos competidores treina excessivamente para atingir sua melhor performance. Tanta dedicação aos esportes, entretanto, com esforços repetitivos de mesma intensidade e regularidade, pode provocar microfraturas dificilmente diagnosticadas.

“As fraturas provocadas pelo excesso de treinamento são cada vez mais comuns entre os atletas. Também são chamadas de ‘fraturas por estresse’. Como não é um processo agudo, com dor insuportável e edema – como ocorre nas fraturas normais –, o paciente costuma demorar a procurar um médico, que muitas vezes também não identifica o problema através de um raio-X”, diz o médico ortopedista José Noberto Giordano.

Segundo o especialista, muitos atletas que sofrem de dores persistentes chegam a consultar mais de um médico até detectar a fratura. Com isso, ao contrário de uma fratura comum, que se cura entre um e três meses, a consolidação do osso poderá acontecer até seis meses depois ou mais. Pior ainda: poderá se transformar em uma pseudoartrose.

“A pseudoartrose é uma condição em que a consolidação do osso leva mais de seis meses. Ou porque falta circulação sangüínea apropriada no local, ou por instabilidade e falta de contato entre os fragmentos ósseos. Tanto nesses casos, como nas fraturas por estresse – que ocorrem mais em atletas, maratonistas e corredores – hoje em dia temos obtido excelentes resultados com o tratamento por Ondas de Choque”, diz Giordano.

O ortopedista explica que o equipamento emite ondas acústicas capazes de ativar a circulação sangüínea e promover a reparação do osso. Além de ser bastante eficiente, o tratamento não é invasivo, não oferece riscos e nem precisa de anestesia. “Geralmente, utilizando energia de alta intensidade, três sessões de aplicações com espaçamento de uma semana entre elas são o bastante para a consolidação da fratura”.

Giordano alerta: “O consumo exagerado de álcool, fumo e alimentação inadequada podem comprometer o sucesso de qualquer tratamento. Portanto, é importante que o atleta receba acompanhamento dos médicos de sua delegação em tempo integral”.

Fonte: Dr. José Noberto Giordano, médico ortopedista e fisiatra do Rio de Janeiro (RJ)
www.dolorclast.com.br

Rua Lord Cockrane, 255 conj.2 ‐ Ipiranga ‐ 04213-000 ‐ São Paulo ‐ SP

(55-11) 98547-0170

heloisa.paiva@presspagina.com.br