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Virtualização verde-amarela
31/03/2008
*Ezequias Sena
Se nos Estados Unidos e outros países do hemisfério Norte a virtualização desponta como grande protagonista de 2008 no mundo dos negócios, no Brasil ela caminha a passos lentos. Talvez por uma questão cultural, que nos impulsiona a encontrar soluções somente depois de dar de cara com os problemas, a sensação que paira entre as empresas é de que está todo mundo em compasso de espera “para ver no que vai dar”.
Apesar de não ser novidade, já que existe há décadas, a virtualização vem ganhando novas finalidades e atraindo aqueles que precisam realizar quase sistematicamente o “milagre da multiplicação”. Semelhante às tendências que consagraram os espigões quando da supervalorização do metro quadrado pelo mercado imobiliário, ou os beliches e treliches, idealizados para acomodar ainda mais pessoas dentro de um espaço cada vez menor nesses edifícios, os projetos de virtualização têm a missão de fazer caber mais informação em menor espaço físico.
Estudo recentemente divulgado pela Saugatuck Technology Inc. revela que a virtualização será responsável pela maior fatia do orçamento de TI nos próximos três anos, exigindo investimentos em hardware e suporte.
Enquanto muitos ainda acreditam que esse processo de multiplicação diz respeito apenas a servidores, já que isso vem se repetindo nos últimos anos, vale ressaltar que a virtualização pode ser aplicada em todos os recursos de TI, incluindo banco de dados, redes e desktops. Trata-se de um fenômeno que não deu, ainda, sinais de esgotamento em si. Ao contrário, a solução deverá ser aprimorada para atender nossas necessidades por ambientes mais racionais, com economia de espaço e de recursos que têm impacto sobre a natureza e o meio ambiente.
De um ponto de vista imediatista, a virtualização já deveria estar na pauta do dia dos empresários brasileiros simplesmente por proporcionar a consolidação dos servidores, reduzir custos com energia elétrica, espaço, refrigeração e administração, além de capacitar as equipes a realizar um trabalho mais eficiente e em menor prazo.
* Ezequias Sena, diretor administrativo da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br).
Se nos Estados Unidos e outros países do hemisfério Norte a virtualização desponta como grande protagonista de 2008 no mundo dos negócios, no Brasil ela caminha a passos lentos. Talvez por uma questão cultural, que nos impulsiona a encontrar soluções somente depois de dar de cara com os problemas, a sensação que paira entre as empresas é de que está todo mundo em compasso de espera “para ver no que vai dar”.
Apesar de não ser novidade, já que existe há décadas, a virtualização vem ganhando novas finalidades e atraindo aqueles que precisam realizar quase sistematicamente o “milagre da multiplicação”. Semelhante às tendências que consagraram os espigões quando da supervalorização do metro quadrado pelo mercado imobiliário, ou os beliches e treliches, idealizados para acomodar ainda mais pessoas dentro de um espaço cada vez menor nesses edifícios, os projetos de virtualização têm a missão de fazer caber mais informação em menor espaço físico.
Estudo recentemente divulgado pela Saugatuck Technology Inc. revela que a virtualização será responsável pela maior fatia do orçamento de TI nos próximos três anos, exigindo investimentos em hardware e suporte.
Enquanto muitos ainda acreditam que esse processo de multiplicação diz respeito apenas a servidores, já que isso vem se repetindo nos últimos anos, vale ressaltar que a virtualização pode ser aplicada em todos os recursos de TI, incluindo banco de dados, redes e desktops. Trata-se de um fenômeno que não deu, ainda, sinais de esgotamento em si. Ao contrário, a solução deverá ser aprimorada para atender nossas necessidades por ambientes mais racionais, com economia de espaço e de recursos que têm impacto sobre a natureza e o meio ambiente.
De um ponto de vista imediatista, a virtualização já deveria estar na pauta do dia dos empresários brasileiros simplesmente por proporcionar a consolidação dos servidores, reduzir custos com energia elétrica, espaço, refrigeração e administração, além de capacitar as equipes a realizar um trabalho mais eficiente e em menor prazo.
* Ezequias Sena, diretor administrativo da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br).