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Nascimento de gêmeos aumentou 70% nos últimos 30 anos
24/03/2008
O que as atrizes Angelina Jolie, Jessica Alba e Jeniffer Lopez têm em comum, além de fama e beleza? Todas estão grávidas de gêmeos. Além da predisposição genética, como é o caso da atriz brasileira Fernanda Lima, casais que recorrem à reprodução assistida têm mais chances de passar por uma gestação de múltiplos. Matéria publicada recentemente na revista Times aponta um aumento de 70% no percentual referente ao nascimento de gêmeos desde 1980, quando as técnicas de fertilização in vitro começaram a se popularizar.
De acordo com a especialista em medicina reprodutiva Silvana Chedid, “como hoje em dia a taxa de sucesso da fertilização in vitro é bem mais otimista, procuramos transferir um número menor de embriões. Tanto é que a ocorrência de trigêmeos decresceu bastante nos últimos anos”.
De acordo com a American Society of Reproductive Medicine, é recomendada a transferência de apenas um embrião em pacientes com menos de 35 anos e que apresentem bom prognóstico. Já para mulheres acima dos 37 anos, a entidade americana recomenda entre três e cinco. “Quando os óvulos são fecundados e começam a se dividir, passam a ser considerados embriões. Isto se dá em torno do terceiro dia após a fecundação e é quando procedemos à introdução desses embriões no útero da mãe, limitando a dois ou três para evitar os riscos de uma gestação múltipla”.
A doutora Silvana Chedid explica que é incorreto pensar que todos os embriões implantados no útero materno significam mais um bebê. “Geralmente, em 30% dos casos, a mamãe irá curtir a gestação de apenas um embrião ‘bem-sucedido’. Aliás, a ciência investe cada vez mais em meios de controlar o nascimento de múltiplos”.
Fonte: Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa (SP).
De acordo com a especialista em medicina reprodutiva Silvana Chedid, “como hoje em dia a taxa de sucesso da fertilização in vitro é bem mais otimista, procuramos transferir um número menor de embriões. Tanto é que a ocorrência de trigêmeos decresceu bastante nos últimos anos”.
De acordo com a American Society of Reproductive Medicine, é recomendada a transferência de apenas um embrião em pacientes com menos de 35 anos e que apresentem bom prognóstico. Já para mulheres acima dos 37 anos, a entidade americana recomenda entre três e cinco. “Quando os óvulos são fecundados e começam a se dividir, passam a ser considerados embriões. Isto se dá em torno do terceiro dia após a fecundação e é quando procedemos à introdução desses embriões no útero da mãe, limitando a dois ou três para evitar os riscos de uma gestação múltipla”.
A doutora Silvana Chedid explica que é incorreto pensar que todos os embriões implantados no útero materno significam mais um bebê. “Geralmente, em 30% dos casos, a mamãe irá curtir a gestação de apenas um embrião ‘bem-sucedido’. Aliás, a ciência investe cada vez mais em meios de controlar o nascimento de múltiplos”.
Fonte: Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa (SP).