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Gordura lipoaspirada é alternativa às células-tronco embrionárias

24/03/2008

Os avanços nos estudos desenvolvidos com a utilização das células-tronco têm levado a engenharia de tecidos a resultados promissores em diversas áreas médicas, principalmente em procedimentos reconstrutivos. A cirurgia plástica, por lidar com tecidos diversos (pele, cartilagem, ossos e nervos) em subáreas como cirurgia crânio-facial, tratamento de queimados, tratamento de feridas cutâneas e cirurgias reconstrutivas, por exemplo, vem se tornado uma das áreas que mais tem promovido estudos com a utilização das células-tronco.

De acordo com o cirurgião plástico Fabrício Torres, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, “em breve, descartar a gordura extraída de uma lipoaspiração será considerado desperdício. Afinal, trata-se de um manancial de células-tronco”.

Torres desenvolve estudo sobre as vantagens da utilização da gordura que todo paciente quer se livrar quando resolve se submeter a uma lipoaspiração. “O tecido adiposo oferece quantidade expressivamente maior de células-tronco quando comparado a outras fontes, como a medula óssea e embriões humanos, além de ser um procedimento legal e não causar polêmicas sócio-religiosas”.

O maior impedimento, na opinião do cirurgião plástico, é a falta de tecnologia apropriada para o armazenamento do material retirado. “Na hora em que houver condições ideais para que a gordura retirada possa ser preservada e utilizada pelo paciente em caso de necessidade, daí sim veremos a vaidade ganhar outra conotação.”

Fonte: Dr. Fabrício Torres, cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

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