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Fertilização 'in vitro': esperança de muitas mulheres

06/03/2008

Fertilização in vitro: esperança de muitas mulheres
Especialista explica o bê-a-bá da reprodução assistida

Mês a mês, as mulheres jovens e saudáveis têm 20% de chance de engravidar. Depois dos 35 anos, esse percentual cai para 5%. Cada vez mais a mulher moderna se depara com a necessidade de buscar ajuda médica para ter um filho. Nesse cenário real, a fertilização in vitro representa esperança de continuidade.
“Muitos casos podem ser resolvidos com medidas simples, como o controle da ovulação para um coito programado ou uma pequena estimulação ovariana para se aumentar as chances de gravidez. A fertilização in vitro é um recurso avançado dentro da Medicina Reprodutiva. Quando associada a mudanças de hábitos alimentares e de vida, permite que a paciente possa curtir a gestação de uma forma segura e saudável”, diz a doutora Silvana Chedid, diretora da Clínica Chedid Grieco.

Segundo a médica, o termo in vitro significa ‘no laboratório’. “É normal que casais procurem ajuda especializada depois de tentar a gravidez por um ano, sem sucesso. Nessa fase, escolher uma boa clínica de fertilização assistida é fundamental para se atingir o objetivo final, que é ter o tão desejado filho”.
Doutora Silvana Chedid diz que, se o casal é fértil, o passo seguinte é conseguir óvulos e espermatozóides. Geralmente, a paciente toma hormônios para estimular uma ovulação normal, gerando mais de um óvulo. Em seguida, os óvulos são retirados através de uma punção feita com agulha especial e colocados em contato com os espermatozóides do parceiro, dentro de uma placa no laboratório. “Quando o resultado é favorável, os óvulos fecundados começam a se dividir. Depois de três dias, já são considerados embriões e têm entre seis e oito células. É quando procedemos à introdução desses embriões no útero da mãe, limitando a dois ou três para evitar os riscos de uma gestação múltipla”.
Na opinião da médica, a primeira coisa que uma mulher precisa fazer depois de tomada a decisão de recorrer à fertilização in vitro para ter seus bebês, é pedir indicação de uma boa clínica especializada ao ginecologista – desde que se tenha uma relação de confiança estabelecida entre médico e paciente.

“Como qualquer outra grande decisão na vida, a gente deve colher informações e não ter pressa para decidir. Afinal, trata-se de escolher uma equipe para ajudar a conceber uma criança. Geralmente, o casal deve levar em conta cinco fatores: histórico da clínica, taxas de sucesso, tipos de tratamento, custo do tratamento e serviço. Quem basear a escolha em apenas um fator estará correndo riscos. O ideal é avaliar o conjunto”, diz.


Fonte: Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa (SP).

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