Notícias

Epóca de enchentes exige maior controle das pragas urbanas

21/02/2008

Durante todo verão e o começo do outono, a população de ratos, baratas e formigas costuma aumentar, fazendo com que muitos insetos e roedores sejam vistos com mais freqüência nos ambientes urbanos. De acordo com a bióloga Sônia Moura, gerente de operações da Praxxis Controle de Pragas, esse fenômeno se dá em virtude da combinação entre temperaturas elevadas e chuvas fortes. “Nesta época, inclusive, é mais comum haver maior concentração de lixo, carregado pelas enchentes. Isso acaba atraindo várias espécies que estão em busca de alimento e abrigo”.
Segundo Sônia, a principal medida para conter a proliferação das pragas urbanas é informar a população sobre a importância da mudança de hábitos. A bióloga apresenta os “Sete pecados capitais” no controle de pragas:
1. Lixos sem tampas e sem limpeza periódica
2. Resíduos gordurosos nas paredes e outros locais da cozinha
3. Entulhos mal acondicionados (extremo cuidado quando armazenar sobras de construção em forros)
4. Papéis, jornais e plásticos antigos acumulados, servindo de abrigo
5. Canil sem manutenção higiênica apropriada (incluindo dos animais) e vasilha com ração exposta durante a noite
6. Pratos e copos sujos após o uso e restos de comida sobre a pia (não deixar para o dia seguinte)
7. Caixas de gordura e esgoto sem limpeza periódica
“Esses sete itens contribuem decisivamente para atrair formigas, baratas, ratos, escorpiões, pulgas e carrapatos, entre outros. É preciso fazer a nossa parte para termos êxito no controle dessas pragas disseminadoras de vírus e bactérias nocivos ao homem”, diz a especialista.
Depois de um episódio de chuvas fortes, provocando enchentes e alagamentos, a cidade fica mais exposta às contaminações por parte de ratos e baratas, principalmente. “Insetos e roedores, como qualquer outro animal, buscam abrigo. Passada a enchente – depois de contaminar a água que inundou ruas, casas e estabelecimentos comerciais –, normalmente encontram ambiente apropriado para subsistir. Por isso, a primeira medida após um episódio de enchente é proceder a uma cuidadosa limpeza do local, com especial atenção para não fornecer abrigo, água e alimento às pragas”, diz Sônia Moura.

De acordo com a bióloga, hospitais e indústrias alimentícias e farmacêuticas têm investido cada vez mais no trabalho integrado de educação e prevenção como forma de manter as pragas urbanas longe de suas imediações. “A mudança de hábitos é uma das principais ferramentas do Sistema Integrado de Controle de Pragas. Cada vez mais clientes corporativos assumem sua responsabilidade como agentes de informação para seus colaboradores, o que chega a ser mais importante do que a simples utilização de produtos químicos para exterminar insetos e roedores”.

Fonte: Sônia Moura, bióloga e gerente de operações da Praxxis Controle de Pragas, braço de empresa da Brasanitas Serviços Integrados (www.brasanitas.com.br)

Rua Lord Cockrane, 255 conj.2 ‐ Ipiranga ‐ 04213-000 ‐ São Paulo ‐ SP

(55-11) 98547-0170

heloisa.paiva@presspagina.com.br