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CARNAVAL: Cair do salto alto é problema na certa
01/02/2008
Especialista alerta para os riscos de quem insiste
em sair para dançar com calçados impróprios
“Cair do salto alto” é muito mais do que uma simples metáfora para indicar que determinada pessoa se deu mal. Trata-se de uma das queixas femininas mais freqüentes nos consultórios de ortopedia, principalmente entre os 18 e 50 anos. Logo após o Carnaval, o número de atendimentos a mulheres com torções e fraturas por estresse aumenta.
De acordo com o doutor Lafayette Lage, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta, as pacientes encontram muita dificuldade em trocar o sapato de ponta fina e salto alto por modelos que acomodem melhor os pés e evitem problemas em decorrência do uso prolongado. “Os dois principais vilões dos pés femininos são os saltos altos e o envelhecimento. Insistir no uso de um calçado que concentra o peso do corpo na ponta dos pés certamente vai acelerar o surgimento de dores nas costas ou mesmo fraturas por estresse. Ao lado do impacto constante durante a dança, por exemplo, são freqüentes as torções e quedas de calçados com solado plataforma ou mesmo daqueles modelos que não são presos no tornozelo”.
O médico aponta outros problemas relacionados ao salto alto, como formação de calosidades, unha encravada, joanetes, bursite no calcanhar e, inclusive, o encurtamento do tendão de Aquiles. “Depois de fazer do salto alto um hábito, a pessoa não consegue mais se sentir confortável ao calçar um chinelo de praia ou mesmo um tênis de corrida. Isto porque o salto impede o movimento completo da passada e acaba atrofiando o tendão, fazendo com que a paciente passe a sentir dor crônica em idade mais avançada”.
A dica do doutor Lage é optar por modelos que comportem bem a largura dos pés, além de saltos entre três e cinco centímetros. Com o passar dos anos, vale a pena a pessoa confirmar o número dos calçados de tempos em tempos, já que é comum os pés alargarem e ganharem mais comprimento.
Fonte:
Dr. Lafayette Lage é médico ortopedista, especialista em Medicina Esportiva e Cirurgias de Quadril e Joelhos, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br)
em sair para dançar com calçados impróprios
“Cair do salto alto” é muito mais do que uma simples metáfora para indicar que determinada pessoa se deu mal. Trata-se de uma das queixas femininas mais freqüentes nos consultórios de ortopedia, principalmente entre os 18 e 50 anos. Logo após o Carnaval, o número de atendimentos a mulheres com torções e fraturas por estresse aumenta.
De acordo com o doutor Lafayette Lage, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta, as pacientes encontram muita dificuldade em trocar o sapato de ponta fina e salto alto por modelos que acomodem melhor os pés e evitem problemas em decorrência do uso prolongado. “Os dois principais vilões dos pés femininos são os saltos altos e o envelhecimento. Insistir no uso de um calçado que concentra o peso do corpo na ponta dos pés certamente vai acelerar o surgimento de dores nas costas ou mesmo fraturas por estresse. Ao lado do impacto constante durante a dança, por exemplo, são freqüentes as torções e quedas de calçados com solado plataforma ou mesmo daqueles modelos que não são presos no tornozelo”.
O médico aponta outros problemas relacionados ao salto alto, como formação de calosidades, unha encravada, joanetes, bursite no calcanhar e, inclusive, o encurtamento do tendão de Aquiles. “Depois de fazer do salto alto um hábito, a pessoa não consegue mais se sentir confortável ao calçar um chinelo de praia ou mesmo um tênis de corrida. Isto porque o salto impede o movimento completo da passada e acaba atrofiando o tendão, fazendo com que a paciente passe a sentir dor crônica em idade mais avançada”.
A dica do doutor Lage é optar por modelos que comportem bem a largura dos pés, além de saltos entre três e cinco centímetros. Com o passar dos anos, vale a pena a pessoa confirmar o número dos calçados de tempos em tempos, já que é comum os pés alargarem e ganharem mais comprimento.
Fonte:
Dr. Lafayette Lage é médico ortopedista, especialista em Medicina Esportiva e Cirurgias de Quadril e Joelhos, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br)