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Congelamento de óvulos e espermatozóides é solução para adiar gestação sem correr riscos

19/11/2007

Até alguns anos atrás, uma pessoa com trinta anos era considerada velha. Hoje, falta pouco para ser chamada de ‘criança’. Sinal dos tempos, os casais estão adiando não só a data do casamento, mas a decisão de ter filhos também. Problema: como o casal pode ter certeza de que ainda estará fértil no momento previsto? Hoje é possível resolver recorrer ao congelamento de óvulos e espermatozóides.

“Os bancos de espermas e tecido ovariano já fazem parte da rotina das melhores clínicas brasileiras de reprodução humana. O Brasil já conta com essa facilidade que, em outros países, chegou a registrar 50% de redução no custo do tratamento contra infertilidade”, diz a doutora Silvana Chedid, ginecologista especialista em Medicina Reprodutiva e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa.

Segundo a médica, no período pós-menopausa não há mais produção de óvulos. “Em breve, será possível a mulher engravidar fazendo uso do seu próprio óvulo previamente congelado, que será fertilizado in vitro pelos espermatozóides do parceiro (que também podem ter sido congelados) e depois implantado no útero da paciente. Quanto mais o tempo passa, novas tecnologias estão permitindo que a mulher engravide aos 40, 50 ou mesmo ao 60 anos, desde que ela receba acompanhamento durante toda a gestação e esteja em boa condição de saúde”. ☻

Dra. Silvana Chedid, ginecologista especialista em Medicina Reprodutiva, diretora da clínica Chedid Grieco (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa, em SP.

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