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Obesos necessitam de equipamentos especiais

29/10/2007

Quando uma pessoa obesa tem de fazer exames de imagem, não é nada fácil encontrar clínicas devidamente preparadas para um atendimento eficiente e seguro. De acordo com o doutor Marcelo Secaf, médico radiologista da URP Diagnósticos Médicos, “a análise dos exames de imagem dos pacientes obesos é muito mais difícil e exige maior competência profissional do que os convencionais. Inclusive, requer mais tempo e algumas adaptações”.

Secaf revela que, em muitos serviços de diagnóstico por imagem, o ultra-sonografista entra em pânico ao se deparar com uma pessoa que está bastante acima do peso normal. “O exame mais comumente empregado é a tomografia computadorizada, justamente porque os raios-X podem ser inúteis e a ressonância magnética pode apresentar riscos de o paciente ter problemas com o espaço e sofrer pequenas queimaduras”.

O médico adianta que, embora a ressonância magnética apresente-se como a opção mais indicada, vale a pena o paciente checar se o equipamento empregado é novo, já que o mercado está repleto de equipamentos obsoletos. “Por ser altamente sensível, se não for adequadamente calibrada, a ressonância pode resultar em imagens muito ruidosas, que certamente vão prejudicar o diagnóstico”.

Além de a obesidade ser um problema que incomoda o próprio paciente, também costuma ser uma responsabilidade a mais para médicos e clínicas de diagnóstico por imagem. O médico radiologista tem de redobrar a atenção e os cuidados ao examinar esses pacientes, assumindo inclusive os riscos de comprometer seus equipamentos.

Fonte: Dr. Marcelo Secaf, médico radiologista da URP Diagnósticos Médicos (www.urp.com.br)

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