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Sedentários entusiasmados correm riscos nas peladas de fim de semana
29/10/2007
Depois de se dedicar só ao trabalho, retomada
das atividades físicas deve ser orientada por um médico
A cena é comum e se repete em todos os finais de semana: quarentões, depois de perceber que passaram os últimos dez anos se empenhando em consolidar a carreira e se esqueceram da saúde e dos amigos, resolvem voltar à ativa marcando uma “pelada”. Mal sabem os riscos que isso representa à saúde.
“Nenhuma pessoa sedentária, desacostumada a manter um ritmo de exercícios constantes para fortalecer a musculatura, deve retormar as atividades sem consultar um médico. Além do preparo físico, sua capacidade cardiorrespiratória será checada e ele receberá orientações de como aquecer a musculatura dos membros mais exigidos no esporte que pretende praticar”, diz o ortopedista Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva.
Lage diz que grande parte das lesões de quadril e joelho se agravam após esforços intensos por parte de atletas de final de semana. “Risco ainda maior é acreditarem que a dor intensa que sentem no dia seguinte ao jogo se deve apenas ao fato de estarem ‘enferrujados’. Pode ter havido algum deslocamento ou comprometimento mais grave que está sendo negligenciado e precisa de cuidados urgentes”.
Na opinião do radiologista Marcelo Secaf, diretor da URP Diagnósticos Médicos, “muitos pacientes que sofrem de dores persistentes chegam a consultar mais de um médico até detectar uma fratura por estresse, ou seja, pelo exagero nos esportes”. É comum, em muitos hospitais e clínicas, dependendo da qualidade dos aparelhos e da experiência do técnico que interpreta o raio X, não visualizarem a fratura, ou, em contraposição, o paciente ser engessado sem necessidade, apenas por dúvida no diagnóstico.
“É importante que os (re) iniciantes em esportes, que se empolgam ao entrar para uma academia de ginástica e musculação, ou mesmo que estão começando alguma modalidade esportiva, estejam atentos para essas fraturas por estresse. Mesmo sem diagnóstico de fratura, se a dor persistir, vale a pena procurar uma segunda opinião médica”, alerta Secaf.
Contra os hematomas decorrentes dos pontapés e pancadas da bola, Lafayette Lage recomenda uma pequena pausa após a lesão. “Comprimir o machucado imediatamente após ele acontecer, por três ou quatro minutos, ajudará a evitar as manchas roxas”.
Fontes:
Dr. Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de próteses e quadril, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br)
Dr. Marcelo Secaf, médico radiologista, da URP Diagnósticos Médicos (www.urp.com.br)
das atividades físicas deve ser orientada por um médico
A cena é comum e se repete em todos os finais de semana: quarentões, depois de perceber que passaram os últimos dez anos se empenhando em consolidar a carreira e se esqueceram da saúde e dos amigos, resolvem voltar à ativa marcando uma “pelada”. Mal sabem os riscos que isso representa à saúde.
“Nenhuma pessoa sedentária, desacostumada a manter um ritmo de exercícios constantes para fortalecer a musculatura, deve retormar as atividades sem consultar um médico. Além do preparo físico, sua capacidade cardiorrespiratória será checada e ele receberá orientações de como aquecer a musculatura dos membros mais exigidos no esporte que pretende praticar”, diz o ortopedista Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva.
Lage diz que grande parte das lesões de quadril e joelho se agravam após esforços intensos por parte de atletas de final de semana. “Risco ainda maior é acreditarem que a dor intensa que sentem no dia seguinte ao jogo se deve apenas ao fato de estarem ‘enferrujados’. Pode ter havido algum deslocamento ou comprometimento mais grave que está sendo negligenciado e precisa de cuidados urgentes”.
Na opinião do radiologista Marcelo Secaf, diretor da URP Diagnósticos Médicos, “muitos pacientes que sofrem de dores persistentes chegam a consultar mais de um médico até detectar uma fratura por estresse, ou seja, pelo exagero nos esportes”. É comum, em muitos hospitais e clínicas, dependendo da qualidade dos aparelhos e da experiência do técnico que interpreta o raio X, não visualizarem a fratura, ou, em contraposição, o paciente ser engessado sem necessidade, apenas por dúvida no diagnóstico.
“É importante que os (re) iniciantes em esportes, que se empolgam ao entrar para uma academia de ginástica e musculação, ou mesmo que estão começando alguma modalidade esportiva, estejam atentos para essas fraturas por estresse. Mesmo sem diagnóstico de fratura, se a dor persistir, vale a pena procurar uma segunda opinião médica”, alerta Secaf.
Contra os hematomas decorrentes dos pontapés e pancadas da bola, Lafayette Lage recomenda uma pequena pausa após a lesão. “Comprimir o machucado imediatamente após ele acontecer, por três ou quatro minutos, ajudará a evitar as manchas roxas”.
Fontes:
Dr. Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de próteses e quadril, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br)
Dr. Marcelo Secaf, médico radiologista, da URP Diagnósticos Médicos (www.urp.com.br)