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Motoboys acidentados precisam passar por “poli-X”
03/10/2007
Especialistas dizem como proceder no socorro a feridos
e destacam importância das imagens radiológicas
De acordo com a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego), 1.500 motoboys circulam por hora entre os carros na capital paulista. O aumento no número de acidentes tem chamado atenção da sociedade. Em 2006, morreram 380 ocupantes de motocicletas e houve quase 10 mil internações por causa de acidentes de trânsito. A maioria das vítimas é homem e tem entre 20 e 49 anos. “Muitas mortes poderiam ser evitadas se houvesse um maior preparo das equipes e hospitais que socorrem esses feridos”, diz o doutor Carmo Augusto Vicentini, radiologista da URP Diagnósticos Médicos.
Vicentini diz que, em primeiro lugar, é imprescindível frisar a importância do atendimento imediato que a vítima recebe ainda no local do acidente, com os cuidados cabíveis e imobilização adequada da vítima para o transporte hospitalar.
Para o ortopedista do Hospital Santa Paula, Gilberto Anauate, “assim que o ferido dá entrada no pronto-socorro, um exame clínico preciso é determinante. São verificadas as vias aéreas (respiração, traquéia e pulmões), os membros que foram lesionados, e é feita uma pesquisa de possíveis sangramentos. Uma equipe de radiologia e outra multidisciplinar atenderão o paciente em um segundo momento”.
É nesse ponto que se dá a importância dos exames “poli-X”. Trata-se de uma bateria de exames radiológicos para pesquisar lesões no corpo. “É fundamental ter certeza de que nenhuma hemorragia interna passe despercebida e leve o acidentado ao óbito. São radiografias do crânio e da coluna cervical, do tórax e da bacia, como também da coluna lombar ou de algum outro membro em que recaiam suspeitas de fraturas. Sempre que alguma dessas radiografias evidenciar fratura, a pesquisa deverá continuar através de uma tomografia computadorizada”, explica o radiologista da URP. ●
Fontes:
Dr. Carmo Augusto Vicentini, médico radiologista da URP Diagnósticos Médicos
Dr. Gilberto Anauate, ortopedista do Hospital Santa Paula
e destacam importância das imagens radiológicas
De acordo com a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego), 1.500 motoboys circulam por hora entre os carros na capital paulista. O aumento no número de acidentes tem chamado atenção da sociedade. Em 2006, morreram 380 ocupantes de motocicletas e houve quase 10 mil internações por causa de acidentes de trânsito. A maioria das vítimas é homem e tem entre 20 e 49 anos. “Muitas mortes poderiam ser evitadas se houvesse um maior preparo das equipes e hospitais que socorrem esses feridos”, diz o doutor Carmo Augusto Vicentini, radiologista da URP Diagnósticos Médicos.
Vicentini diz que, em primeiro lugar, é imprescindível frisar a importância do atendimento imediato que a vítima recebe ainda no local do acidente, com os cuidados cabíveis e imobilização adequada da vítima para o transporte hospitalar.
Para o ortopedista do Hospital Santa Paula, Gilberto Anauate, “assim que o ferido dá entrada no pronto-socorro, um exame clínico preciso é determinante. São verificadas as vias aéreas (respiração, traquéia e pulmões), os membros que foram lesionados, e é feita uma pesquisa de possíveis sangramentos. Uma equipe de radiologia e outra multidisciplinar atenderão o paciente em um segundo momento”.
É nesse ponto que se dá a importância dos exames “poli-X”. Trata-se de uma bateria de exames radiológicos para pesquisar lesões no corpo. “É fundamental ter certeza de que nenhuma hemorragia interna passe despercebida e leve o acidentado ao óbito. São radiografias do crânio e da coluna cervical, do tórax e da bacia, como também da coluna lombar ou de algum outro membro em que recaiam suspeitas de fraturas. Sempre que alguma dessas radiografias evidenciar fratura, a pesquisa deverá continuar através de uma tomografia computadorizada”, explica o radiologista da URP. ●
Fontes:
Dr. Carmo Augusto Vicentini, médico radiologista da URP Diagnósticos Médicos
Dr. Gilberto Anauate, ortopedista do Hospital Santa Paula