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Descobertos 350 genes ligados à fertilidade feminina
03/10/2007
Especialista brasileira diz que investigações genéticas
devem oferecer mais recursos de tratamento
A edição de setembro do jornal americano Genetics traz um estudo que avança na descoberta das causas da infertilidade feminina. De acordo com o doutor Diego Castrillon, autor do estudo, “há uma lista bem mais completa de genes, a partir de agora, para se investigar. Antes, sequer sabíamos onde procurar”.
O estudo foi realizado em ratos, já que em níveis moleculares, a biologia do ovário humano é muito parecida com a dos roedores. O objetivo é apontar novos caminhos para se descobrir a causa da infertilidade feminina testando problemas com genes específicos. Mais de 10% das mulheres apresentam dificuldade para engravidar, sendo a disfunção ovariana uma das causas mais presentes.
De acordo com a doutora Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, “a ciência tem evoluído muito na direção de ampliar o leque de alternativas de tratamento da infertilidade, começando pela identificação de novos genes que dificultam ou impedem a gravidez”. Silvana acredita que, em futuro próximo, ciente do gene que está defeituoso, um especialista poderá lançar mão de tratamento personalizado, aumentando as chances de sucesso.
Segundo a especialista, hoje a ciência ainda trabalha com dados que atribuem a infertilidade a 40% dos homens, 40% das mulheres e 20% de uma combinação dos dois fatores. “As investigações genéticas em breve deverão oferecer mais recursos de tratamento.” ☻
Fonte: Dra. Silvana Chedid, ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
devem oferecer mais recursos de tratamento
A edição de setembro do jornal americano Genetics traz um estudo que avança na descoberta das causas da infertilidade feminina. De acordo com o doutor Diego Castrillon, autor do estudo, “há uma lista bem mais completa de genes, a partir de agora, para se investigar. Antes, sequer sabíamos onde procurar”.
O estudo foi realizado em ratos, já que em níveis moleculares, a biologia do ovário humano é muito parecida com a dos roedores. O objetivo é apontar novos caminhos para se descobrir a causa da infertilidade feminina testando problemas com genes específicos. Mais de 10% das mulheres apresentam dificuldade para engravidar, sendo a disfunção ovariana uma das causas mais presentes.
De acordo com a doutora Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, “a ciência tem evoluído muito na direção de ampliar o leque de alternativas de tratamento da infertilidade, começando pela identificação de novos genes que dificultam ou impedem a gravidez”. Silvana acredita que, em futuro próximo, ciente do gene que está defeituoso, um especialista poderá lançar mão de tratamento personalizado, aumentando as chances de sucesso.
Segundo a especialista, hoje a ciência ainda trabalha com dados que atribuem a infertilidade a 40% dos homens, 40% das mulheres e 20% de uma combinação dos dois fatores. “As investigações genéticas em breve deverão oferecer mais recursos de tratamento.” ☻
Fonte: Dra. Silvana Chedid, ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa, em São Paulo.