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Médica brasileira rebate resultado de pesquisadores austríacos
04/09/2007
Estudo aponta diferença de idade
como fator-chave para ter mais filhos
Médica brasileira rebate resultado de pesquisadores austríacos
Para ter mais filhos, pesquisadores da Universidade de Viena (Áustria) revelaram que os homens deveriam encontrar uma parceira seis anos mais nova e as mulheres um parceiro quatro anos mais velho.
Segundo Martin Fieder, antropologista que coordenou os estudos, os pesquisadores buscaram homens e mulheres que não trocaram de parceiros durante o período em que tiveram do primeiro ao último filho, checando quais diferenças de idade entre casais resultaram em maior número de rebentos.
Fieder diz que é a primeira vez que se tenta encontrar uma idade ideal para procriar. “Trata-se de uma análise estatística. Não quer dizer que todo homem deva sair procurando uma mulher seis anos mais nova, nem que uma mulher deva eleger como parceiro um homem quatro anos mais velho. Até porque, enquanto não é novidade que os homens preferem mulheres bem mais jovens para um segundo relacionamento, surpreendeu o fato de que as mulheres buscam, em sua maioria, homens também mais jovens”.
Na opinião de Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, homens e mulheres contribuem na mesma proporção para ter filhos. “Quando um casal está encontrando dificuldade para engravidar, por exemplo, 40% do problema está relacionado ao homem, 40% à mulher, e 20% a outros fatores”.
Segundo a especialista em reprodução humana, “com certeza a opção por parceiros mais jovens ou mais velhos tem muito mais a ver com fatores emocionais do que propriamente com questões evolutivas ou de procriação. Apesar de os homens terem uma fase reprodutiva mais flexível do que as mulheres, a qualidade e a quantidade de esperma decrescem com o tempo. Conclusão: quanto mais adiarem a concepção, tanto homens quanto mulheres devem encontrar mais dificuldades, que poderão ser resolvidas com tratamentos apropriados”. ●
Fontes:
http://news.yahoo.com/s/nm/20070829/sc_nm/children_age_dc;_ylt=Aqnkf4MaKNAUPAK_auURDTDVJRIF
Dra. Silvana Chedid, ginecologista especialista em Medicina Reprodutiva, diretora da clínica Chedid Grieco (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa, em São Paulo
como fator-chave para ter mais filhos
Médica brasileira rebate resultado de pesquisadores austríacos
Para ter mais filhos, pesquisadores da Universidade de Viena (Áustria) revelaram que os homens deveriam encontrar uma parceira seis anos mais nova e as mulheres um parceiro quatro anos mais velho.
Segundo Martin Fieder, antropologista que coordenou os estudos, os pesquisadores buscaram homens e mulheres que não trocaram de parceiros durante o período em que tiveram do primeiro ao último filho, checando quais diferenças de idade entre casais resultaram em maior número de rebentos.
Fieder diz que é a primeira vez que se tenta encontrar uma idade ideal para procriar. “Trata-se de uma análise estatística. Não quer dizer que todo homem deva sair procurando uma mulher seis anos mais nova, nem que uma mulher deva eleger como parceiro um homem quatro anos mais velho. Até porque, enquanto não é novidade que os homens preferem mulheres bem mais jovens para um segundo relacionamento, surpreendeu o fato de que as mulheres buscam, em sua maioria, homens também mais jovens”.
Na opinião de Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, homens e mulheres contribuem na mesma proporção para ter filhos. “Quando um casal está encontrando dificuldade para engravidar, por exemplo, 40% do problema está relacionado ao homem, 40% à mulher, e 20% a outros fatores”.
Segundo a especialista em reprodução humana, “com certeza a opção por parceiros mais jovens ou mais velhos tem muito mais a ver com fatores emocionais do que propriamente com questões evolutivas ou de procriação. Apesar de os homens terem uma fase reprodutiva mais flexível do que as mulheres, a qualidade e a quantidade de esperma decrescem com o tempo. Conclusão: quanto mais adiarem a concepção, tanto homens quanto mulheres devem encontrar mais dificuldades, que poderão ser resolvidas com tratamentos apropriados”. ●
Fontes:
http://news.yahoo.com/s/nm/20070829/sc_nm/children_age_dc;_ylt=Aqnkf4MaKNAUPAK_auURDTDVJRIF
Dra. Silvana Chedid, ginecologista especialista em Medicina Reprodutiva, diretora da clínica Chedid Grieco (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa, em São Paulo