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É possível ter a cinturinha da Barbie?

21/06/2007

Especialista comenta o que é possível ser feito e o que passa dos limites

Quem sair na rua e reparar bem no contorno corporal das mulheres, verá que ter cintura fina e sequinha é privilégio de poucas. Sem contar que essa poucas devem ter entre 15 e 20 anos, em sua maioria. O problema é que, mesmo fazendo dieta e exercícios regularmente, aquele “anel” em torno da cintura costuma ser persistente. O que fazer, então, para ter uma cinturinha de Barbie?

Na opinião do cirurgião plástico Fabrício Torres, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ter mais ou menos cintura não é somente uma questão de anatomia, mas de hábitos alimentares, postura e da prática de exercícios. Além disso, depois dos vinte e poucos anos, a cirurgia plástica pode dar uma ‘mãozinha’.

“Os grandes responsáveis pela insatisfação das mulheres com o próprio corpo são os chamados pneuzinhos. Até porque a moda acaba deixando o contorno corporal sempre em evidência”, diz o especialista.

Torres explica que, mais do que adquirir uma ‘cinturinha de Barbie’, o importante é ter um corpo harmônico, em que a cintura faz parte de uma silhueta sem excessos. Quando a gordura localizada na região da cintura começa a aborrecer, comprometendo o uso de biquínis, saias e calças justas, há que se tomar medidas urgentes.

“Primeiramente, é importante adotar uma prática esportiva e dar início a uma dieta saudável e balanceada para se manter em forma. Depois, é hora de combater a gordura localizada. A lipoaspiração, que pode ser associada à abdominoplastia em caso de flacidez da pele, é a técnica mais indicada pera esse tipo de deformidade no contorno corporal”, diz o médico.

Torres adverte: “Lipoaspiração não é cirurgia de emagrecimento. Portanto, é necessário haver um entendimento prévio entre médico e paciente para estimarem o melhor momento para a cirurgia. Há casos em que entramos com a dobradinha dieta/exercícios três meses antes de realizarmos o procedimento”.

Com referência à boneca Barbie e ao fato de algumas mulheres recorrerem à retirada da última costela para afinar a cintura, o médico é taxativo em dizer que “as cirurgias ósseas são de indicação muito discutível, pelos riscos operatórios e pelo acesso cirúrgico, além da grande incisão sobre a costela”.

Fonte: Dr. Fabrício Torres, cirurgião plástico e membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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