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Ressonância magnética pode prever recorrência do câncer de próstata
08/06/2007
Imagens de ressonância magnética realizadas em pacientes com câncer de próstata podem prever a reincidência da doença. Liderados pelo médico Antonio Westphalen, radiologistas da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) revelaram que se a extensão do câncer é extracapsular, ou seja, se espalha para fora da glândula prostática, as chances de recorrência da doeça são maiores.
“O estudo focou pacientes submetidos à radioterapia, que é o tratamento escolhido por um terço dos pacientes diagnosticados pela primeira vez com câncer de próstata”, diz Westphalen.
De acordo com o médico radiologista Eduardo Secaf, da URP Diagnósticos Médicos (SP), a importância desse tipo de estudo é identificar características recorrentes nos exames de imagem que possam dar condições aos médicos decidirem junto de seus pacientes as melhores condutas para controlar o câncer e evitar metástases.
Secaf diz que, quando tanto o toque retal como o nível de PSA no sangue (substância produzida pela próstata) indicam a presença de algum tipo de lesão, deve-se prosseguir a investigação realizando também uma ultra-sonografia transretal e a biópsia guiada pelo ultra-som. “São procedimentos simples, seguros, e geralmente bem tolerados pelos pacientes. Por isso, não se justifica o comportamento preconceituoso que a maioria dos homens ainda adota e que os tem levado a ter conhecimento da doença quando já em estágio avançado”, alerta o médico.
O câncer de próstata é o segundo tipo da doença que mais atinge os homens, perdendo apenas para o câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no ano passado surgiram quase 43 mil novos casos da doença. O retardo na investigação diagnóstica ainda é responsável pelo alto índice de mortalidade. Homens com mais de 40 anos, que levantam diversas vezes durante a noite para urinar, sentem dores durante a micção e têm histórico de câncer na família, são sérios candidatos a desenvolver o câncer de próstata.
Fonte: Dr. Eduardo Secaf, médico radiologista da URP Diagnósticos Médicos (SP)
“O estudo focou pacientes submetidos à radioterapia, que é o tratamento escolhido por um terço dos pacientes diagnosticados pela primeira vez com câncer de próstata”, diz Westphalen.
De acordo com o médico radiologista Eduardo Secaf, da URP Diagnósticos Médicos (SP), a importância desse tipo de estudo é identificar características recorrentes nos exames de imagem que possam dar condições aos médicos decidirem junto de seus pacientes as melhores condutas para controlar o câncer e evitar metástases.
Secaf diz que, quando tanto o toque retal como o nível de PSA no sangue (substância produzida pela próstata) indicam a presença de algum tipo de lesão, deve-se prosseguir a investigação realizando também uma ultra-sonografia transretal e a biópsia guiada pelo ultra-som. “São procedimentos simples, seguros, e geralmente bem tolerados pelos pacientes. Por isso, não se justifica o comportamento preconceituoso que a maioria dos homens ainda adota e que os tem levado a ter conhecimento da doença quando já em estágio avançado”, alerta o médico.
O câncer de próstata é o segundo tipo da doença que mais atinge os homens, perdendo apenas para o câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no ano passado surgiram quase 43 mil novos casos da doença. O retardo na investigação diagnóstica ainda é responsável pelo alto índice de mortalidade. Homens com mais de 40 anos, que levantam diversas vezes durante a noite para urinar, sentem dores durante a micção e têm histórico de câncer na família, são sérios candidatos a desenvolver o câncer de próstata.
Fonte: Dr. Eduardo Secaf, médico radiologista da URP Diagnósticos Médicos (SP)