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Medicina nuclear revela áreas infartadas do cérebro

16/05/2007

Estudos que vêm sendo desenvolvidos na Universidade de Memphis, nos Estados Unidos, mapeiam os danos que o consumo excessivo de bebida alcoólica pode provocar ao cérebro, principalmente, dos jovens.

“Déficit cognitivo, confusão mental, alterações de comportamento, tremores e dificuldade para articular palavras e movimentos são as manifestações clínicas mais comuns dos efeitos devastadores provocados pelo álcool”, afirma Amisa Guimarães, médica radiologista da URP Diagnósticos Médicos.

De acordo com a médica, para diagnosticar com precisão os estragos causados pelo álcool no cérebro do paciente, recorre-se a um exame chamado spect cerebral. “Trata-se de uma cintilografia de perfusão cerebral, que tem sido utilizada para avaliar os danos provocados por espasmos vasculares que geram pequenos infartos. Em repouso, o paciente recebe uma injeção de radiofármaco – substância radioativa. Uma hora depois, utilizando um equipamento chamado Gama Câmara, são realizadas as imagens, que se assemelham a uma tomografia da cabeça”.

Segundo a médica, a imagem obtida é bem parecida com a de demência multi-infarto, com as alterações podendo permanecer mesmo após longo período de abstinência, ou seja, áreas infartadas irreversíveis”. Pacientes que bebem continuamente mostram déficits ainda maiores, já que os exames exibem não só as áreas já infartadas, como também aquelas que apresentam alterações transitórias.

Fonte: Dra. Amisa Guimarães, médica radiologista da URP Diagnósticos Médicos

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