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Saiba como evitar lesões por

24/04/2007

Com o calor dando tchauzinho, parques, quadras poliesportivas e academias de ginástica começam a receber mais e mais pessoas dispostas a manter a forma física, abandonar o sedentarismo ou, ainda, perder peso. Na opinião do ortopedista Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva, toda pessoa que passa algum tempo afastada dos esportes deve receber orientação médica antes de voltar à ativa. “Tanto quanto aquele atleta que treina excessivamente, quem está abandonando o estado de inércia e dando início à prática entusiasmada de esportes precisa saber que as chances de sofrer uma lesão são altíssimas.”

Lage diz que as lesões são causadas tanto por exercícios de curta duração e alta intensidade, como por exercícios de longa duração e baixa intensidade. “É muito comum, principalmente entre os jovens, a pessoa se animar a tal ponto que perde a noção do tempo enquanto pratica esportes. Tanto, que criaram a expressão ‘ratos de academia’, por exemplo. O supertreinamento, ou ‘overuse’, pode lesar todas as partes moles do corpo, como ligamentos, tendões e músculos”.

A melhor maneira de prevenir entorses, distensões, contusões e tantos outros problemas do gênero, de acordo com o ortopedista, é evitar o aumento do número de dias por semana em que se pratica esportes (volume de treinamento), bem como evitar aumentar a intensidade dos exercícios.

“Utilizamos rotineiramente a regra dos 10%, que sugere ao esportista não aumentar a intensidade ou a duração do treinamento além desse percentual. Por exemplo, uma pessoa que corre 30 quilômetros por semana pode aumentar sua distância na semana seguinte em três quilômetros, passando a correr 33. Só que essa regra também tem limites, caso contrário, depois de 10 semanas o percurso estaria em ‘insanos’ 80 quilômetros. Por isso, cada caso deve ser avaliado cuidadosamente pelo especialista”, diz.

Lafayette Lage também chama atenção para outros fatores que provocam lesões de supertreinamento, como o desequilíbrio muscular, calçados inadequados, tipo de piso, má alimentação e até a posição em que se dorme.

Fonte: Dr. Lafayette Lage, médico ortopedista da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br), especialista em Quadril e Medicina Esportiva

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