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MEDICINA DIAGNÓSTICA - Exame minimamente invasivo pode evitar mortes por doença arterial coronária

15/02/2017

A doença arterial coronária (DAC) é a forma mais prevalente das doenças cardiovasculares – principal causa de morte no mundo todo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, morreram quase 350 mil brasileiros no ano passado por problemas cardíacos. Somente neste começo de ano, esse número já está quase em 44 mil – podendo ser conferido em tempo real no site www.cardiometro.com.br/.  Vale dizer que a DAC compromete a qualidade de vida dos pacientes e ainda representa um alto custo para o sistema de saúde. Por isso, prevenção é palavra-chave para viver mais e melhor.

De acordo com Leonardo Iquizli, médico radiologista do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo, a angiotomografia coronariana revolucionou a abordagem diagnóstica dos pacientes com suspeita de doença arterial coronária. O exame é minimamente invasivo, sendo realizado entre dez e quinze minutos. O uso de contraste iodado é importante para obter imagens do coração e suas artérias com grande resolução. A acurácia dos resultados é superior a 90%.

“Além de ser minimamente invasivo, a principal qualidade desse exame é descartar a possibilidade de lesões obstrutivas das artérias coronárias. Isso faz da angiotomografia uma ferramenta poderosa para os médicos clínicos e cardiologistas, com potencial de uso tanto no rastreamento, como no pronto-socorro – além de evitar procedimentos desnecessários e de maior risco”, diz Iquizli.

Como metade dos infartos acontece subitamente, sem que os pacientes tenham apresentado qualquer sintoma, é importante investir em exames preventivos. De acordo com o radiologista, quando o paciente apresenta baixo risco, é mais comum eleger o teste ergométrico para dar início à investigação, por se tratar de um exame menos invasivo, capaz de fornecer sinais indiretos de obstrução das artérias. Já se o paciente apresentar alto risco, o cateterismo costuma ser indicado diretamente – permitindo o diagnóstico e o tratamento da obstrução.

Por outro lado, a angiotomografia tem se provado uma excelente opção em pacientes com risco entre baixo e moderado. Afinal, é muito menos invasiva do que um cateterismo e oferece informações que outros exames não oferecem, como imagens da parede da artéria, das placas de ateroma e do coração, além de permitir reconstruções em 3D e sugerir diagnósticos alternativos.

Leonardo Iquizli diz que a angiotomografia costuma ser indicada para:

  • Detectar anomalias congênitas nas artérias coronárias;
  • Pacientes com risco baixo a moderado, com sintomas atípicos para doença cardíaca;
  • Pacientes com risco moderado, com sintomas cardíacos suspeitos;
  • Pacientes com estudos funcionais duvidosos ou inconclusivos;
  • Avaliação pós-cirúrgica de stents e enxertos (pontes).

Fonte: Dr. Leonardo Iquizli, médico radiologista do CDB – Centro de Diagnósticos Brasilwww.cdb.com.br

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