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MODA/SAÚDE - Cair do salto alto é mais comum do que se pensa

12/07/2021

Cair do salto alto é muito mais do que uma simples metáfora para indicar que uma pessoa se deu mal. Trata-se de uma das queixas femininas mais frequentes nos consultórios de ortopedia, principalmente entre 18 e 50 anos.

De acordo com o ortopedista Lafayette Lage, as pacientes encontram muita dificuldade em trocar o sapato de ponta fina e salto alto por modelos que acomodem melhor os pés e evitem problemas em decorrência do uso prolongado. “Os dois principais vilões dos pés femininos são os saltos altos e o envelhecimento. Insistir no uso de um calçado que concentra o peso do corpo na ponta dos pés certamente vai acelerar o surgimento de dores nas costas ou mesmo fraturas por estresse. Ao lado do impacto constante durante a dança, por exemplo, são frequentes entorses de tornozelo e quedas de calçados com solado plataforma”.

O médico aponta outros problemas relacionados ao salto alto, como formação de calosidades, unha encravada, joanetes, bursite no calcanhar e até mesmo o encurtamento do tendão de Aquiles. “Depois de fazer do salto alto um hábito, a pessoa não consegue mais se sentir confortável ao calçar um chinelo de praia ou mesmo um tênis de corrida. Isto porque o salto impede o movimento completo da passada e acaba atrofiando o tendão, fazendo com que a paciente passe a sentir dor crônica em idade mais avançada”.

A dica do médico é optar por modelos que comportem bem a largura dos pés, além de saltos entre três e cinco centímetros. Vale a pena a pessoa confirmar o número dos calçados de tempos em tempos, já que é comum os pés alargarem e ganharem mais comprimento ao longo dos anos.

 

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