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AGENDA -APCD promove palestra sobre uso de ozonioterapia nos consultórios odontológicos

12/09/2017

Muita gente só ouviu falar de ozônio em matérias sobre poluição. Mas é fato que esse gás natural vem sendo utilizado para muitos fins, como limpar sistemas de água, esterilizar frutas e vegetais etc. O ozônio também vem sendo usado pela comunidade médica para tratar uma série de doenças e, mais recentemente, pelos cirurgiões-dentistas. É justamente o uso de ozonioterapia na odontologia que será debatido em palestra científica coordenada por Kennia Batista Botelho na APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), no dia 14/9, às 20h.

Kennia diz que as moléculas de ozônio são tão poderosas que podem ser consideradas mortais para bactérias, vírus e fungos. “Trata-se de uma molécula altamente instável (O3), que tenta de todo jeito alcançar maior estabilidade se transformando em O2, oxigênio. Muitos cirurgiões-dentistas mundo afora utilizam o ozônio para tratar doenças periodontais, cárie, canal, hipersensibilidade, herpes labial, feridas cancerosas, infecções etc. Numa nova fase da odontologia brasileira, o ozônio certamente será bastante conhecido por prevenir complicações provenientes de cárie”.

A especialista explica que o ozônio penetra uma camada abaixo da superfície do dente, modificando a estrutura da área que pode se transformar em cárie. “O uso clínico do ozônio tem transformado a postura dos cirurgiões-dentistas. Ao invés de adotar uma medida agressiva, tratando a cárie de forma tradicional, agora adotamos um tratamento minimamente invasivo, que busca prevenir e curar antes de já ir usando o obturador para resolver o problema”.

Segundo Kennia, a cárie se forma num ambiente abaixo da superfície do dente, que se torna ácida com o excesso de açúcares e a falta de higienização adequada. O ozônio, neste caso, não somente impede a proliferação das bactérias como também inibe a formação excessiva desse ácido que corrói o esmalte do dente. Ou seja, o O3 transforma a boca num ambiente menos propício à formação de cárie, inflamações e infecções. “Ao empregar a ozonioterapia, conseguimos promover a remineralização dos dentes, impedindo a progressão da cárie. A prevenção dura em média três meses, precisando ser checada regularmente. Obviamente, se a cárie já estiver instalada e for grande, o tratamento convencional ainda é a melhor solução”. 

Além do viés terapêutico, o uso do ozônio na odontologia também está substituindo o clareamento dental tradicional. “O ozônio envia oxigênio ativado para uma camada abaixo do esmalte dental, como também ocorre com a maioria dos processos de clareamento. Sendo assim, se o paciente faz um tratamento em toda a boca à base de ozônio, além de ficar com os dentes mais claros, também tem um maior controle de cárie, inflamações e infecções. Isso já é realidade em muitas clínicas. O futuro já chegou”.

Fonte: Dra. Kennia Batista Botelho, cirurgiã-dentista, coordenadora da palestra científica  “Ozonioterapia: suas aplicabilidades na Odontologia” – que acontece em 14/9, às 20h, na APCD Central – Rua Voluntários da Pátria, 547 – Santana/SP. http://www.apcd.org.br/index.php/pagina/palestras-cientificas-do-coci

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